Vida de Arquiteto: conheça o dia a dia da profissão

Para muitos, arquitetos são aqueles artistas que concebem ambientes e construções maravilhosas, enquanto tomam seus cafés em museus famosos para aguçar a inspiração.

Bom seria, não é mesmo? Não vamos mentir para você: esses profissionais existem e você pode ser um deles! Mas o dia a dia da maioria dos arquitetos é um pouco diferente!

Quer conhecer um pouco do dia a dia de um arquiteto? Então vamos pegar como exemplo o sonho de todo estudante de arquitetura e urbanismo: o arquiteto autônomo. Aquele que trabalha em um escritório e tem que correr atrás de seus próprios clientes.

Quem quer realizar este sonho, deve estar ciente de que irá se dividir entre diversas tarefas como projetar (no escritório), lidar com os clientes, resolver burocracias e muitas vezes executar as obras. Vamos ver todas em detalhe.

Primeira função: responder mensagens.

A primeira função do dia é responder as pessoas? Sim! O profissional autônomo precisa disponibilizar um canal direto com os seus clientes, fornecedores e equipe, já que é ele quem resolve tudo em relação ao projeto arquitetônico, urbanístico ou paisagístico da obra.

Ao acordar, o arquiteto se depara com sua caixa de e-mail e WhatsApp lotados de mensagens de todos os tipos. Algumas querem saber como está o andamento do projeto ou da obra, outras pedem autorização para iniciar os trabalhos, algumas entregam orçamentos e perguntam datas de entrega.

Vários arquitetos recomendam que essa seja a primeira atividade do dia. Como o profissional autônomo é responsável por todo o projeto, várias tarefas na obra podem ficar estacionadas somente esperando o aval deste. Se o arquiteto não fala nada, nada acontece e aí, tudo atrasa!

Planejamento é tudo – diária, semanal ou mensalmente.

Cada arquiteto se organiza de uma forma específica, de acordo com seu ritmo, mas todos precisam planejar a sua rotina para otimizar tempo.

Desenvolver os projetos, visitar obras, reuniões com clientes, especificar materiais e realizar compras em lojas especializadas, pedir permissões em prefeituras toma tempo – e gasolina. Além, claro, de recolher a RRT – o Registro de Responsabilidade Técnica, junto ao CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo, documento que comprova que projetos, obras ou serviços técnicos possuem um responsável devidamente habilitado e com situação regular perante o Conselho para realizar tais atividades.

Agora, imagine um arquiteto autônomo com cinco projetos e obras sendo executados. Por que ir à loja de material de construção cinco vezes na semana se ele poderia resolver tudo em uma visita? Por que ir ao escritório cinco vezes no mesmo dia, sendo que ele poderia ter agendado as reuniões próximas e evitar esse transtorno?

Ao se planejar adequadamente, o arquiteto consegue otimizar o tempo, resolvendo situações de vários clientes de uma só vez. Isso evita perdas de tempo com locomoção, trânsito e paciência. Um arquiteto organizado é um arquiteto muito mais feliz!

Reuniões, reuniões, reuniões.

Como o arquiteto é, muitas vezes, o representante de sua própria empresa, é ele quem resolve tudo. Por isso, reuniões são extremamente constantes na rotina desses profissionais.

Encontrar os clientes para entender suas necessidades e desejos, desenvolver projetos arquitetônicos, urbanísticos e/ou paisagísticos, visitar fornecedores para solicitar orçamentos, ir à obra e tirar medidas, acompanhar o andamento da construção, contratar equipe, pedir autorizações em prefeitura.

Todos esses tópicos são abordados em reuniões que precisam ser feitas pelo arquiteto autônomo.

As mais comuns, claro, são as reuniões com os clientes. Além da conversa inicial, para entender o direcionamento do projeto, é comum que o arquiteto precise realizar vários encontros com o cliente ao longo do processo para atualizá-lo do status do projeto ou da obra e decidir modificações que precisam ser feitas, por exemplo.

Se você não é fã de bate-papo, melhor ir treinando a oratória. Além de projetar, o que mais o arquiteto precisa fazer é conversar, se comunicar bem!

Projetar! É hora de mexer nos softwares.

Finalmente, não é mesmo? Chegou a vez dos desenhos, das plantas técnicas, maquetes e dos esboços.

É nessa fase que ele decidirá as soluções para o cliente, como ficará o projeto final, quais materiais serão utilizados na obra. E se você quiser fazer isso em um museu tomando um delicioso café? Pode sim! Só não tome muito do seu tempo, porque temos mais algumas coisinhas para fazer antes do dia acabar.

Prospecção para crescer!

Quem é que busca os clientes do arquiteto autônomo? Ele mesmo!

Sair para prospectar clientes, fazer reuniões – novamente – de negócios também precisam estar dentro da rotina de um arquiteto de sucesso.

Por isso uma boa relação com o cliente é fundamental. Lembra que falamos que a primeira atividade do arquiteto deveria ser responder as mensagens?

Quando você dá a devida atenção ao cliente, o mantém informado do andamento da obra e possíveis descompassos que ocorram no caminho, ele cria uma confiança em seu profissionalismo que fará com que ele recomende você para seus colegas.

Boca-a-boca ainda é, sem sombra de dúvidas, uma excelente forma de propaganda. Faça reuniões com seus clientes, responda suas dúvidas, mantenha-os informados. Com certeza isso fará toda a diferença em sua prospecção.

Vida financeira.

O arquiteto autônomo precisa cuidar de sua vida financeira pessoal, mas principalmente da saúde financeira do seu negócio.

Assim como todo pequeno empreendedor, o arquiteto autônomo precisa ter noções básicas de gestão financeira, com planilhas de acompanhamento de gastos, de entradas e saídas (recebimentos e investimentos), entre outras funções.

O objetivo aqui, além de estar financeiramente sob controle, é garantir que os projetos trarão lucro e que estão sendo bem orçados. Se você não sabe quanto tempo gasta para criar um projeto, como saberá o quanto cobrar?

Não se assuste: não são planilhas quilométricas e nem é necessária uma formação em contabilidade para dar conta de um negócio que está começando. Mas, é necessário que o arquiteto autônomo tenha uma atenção especial para esta área, afinal, é o que possibilita que tudo aconteça.

Ser autônomo não é estar só!

Não pense que, por ser um profissional autônomo, o arquiteto estará sozinho em tudo! Atualmente o profissional autônomo trabalha muito em parcerias com empreiteiras, empresas, escritórios de arquitetura e por aí vai. Muitas vezes esse trabalho poderá ser realizado home office, arquitetando tudo dentro do conforto de sua casa.

Se apaixone a cada dia.

Quanta coisa, não é mesmo? Toda essa correria é apaixonante, acredite. Ver o seu projeto ganhar vida, ser capaz de ajudar outras pessoas a realizarem seus sonhos é algo incrível e que fará você se encantar todos os dias por essa rotina turbulenta.

Agora que você já sabe tudo sobre a rotina de um arquiteto autônomo, que tal saber mais sobre as áreas de atuação de quem faz Arquitetura e Urbanismo? Clique aqui e acesse o artigo do UniBrasil para descobrir outras formas que um arquiteto pode atuar.

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