Na última quinta-feira (09), foi realizado no auditório René Dotti, o Seminário “Análise Econômica do Direito e Direitos Fundamentais”, promovido em parceria do UniBrasil, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), UniCuritiba, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O evento contou com a participação dos professores convidados, Dario Amaral Dergint (UTFPR), Giovani Ribeiro Alves (UniBrasil), Márcia Carla Pereira Ribeiro (PUC/PR e UFPR) e Melina Girardi Fachin (UFPR).
Participaram do evento estudantes de graduação de diferentes períodos, pós-graduandos e bacharéis egressos do curso de Direito, além de professores do UniBrasil e membros da comunidade externa.
As conferências abordaram sobre diferentes temas ligados à relação entre economia e direito, assim como ciência, tecnologia e inovação no campo jurídico. Mediado pela professora doutora Ana Lucia Pretto Pereira, a mesa ainda contou com a participação dos professores doutores, Carlos Eduardo Koller e Vivian Amaro Czelusniak.
Durante a abertura, a professora Ana Pereira destacou a importância de um evento organizado por iniciativa dos estudantes da Instituição. “Gostaria de destacar que o impulso inicial para a organização deste Seminário partiu da doutora Vivian Amaro Czelusniak, pesquisadora na Instituição, em conjunto com mestrandas da casa. A organização de eventos acadêmicos por iniciativa dos estudantes é algo comum em universidades pelo mundo afora, pois sobressai o interesse por assuntos da ordem do dia, como é o caso de perspectivas econômicas sobre o direito”.
A plateia interagiu ativamente com os membros da mesa. Foram levantados questionamentos em torno de diversos temas, tais como: judicialização da saúde, custo econômico dos direitos, políticas públicas e necessidades humanas, instituições e níveis de confiança, financiamento empresarial, inovação tecnológica no campo do direito, metodologias de pesquisa, interdisciplinariedade de saberes e, também, ensino jurídico. “A Constituição de 88 disciplinou recentemente um novo regime jurídico para ciência e tecnologia, sendo certo que quanto melhor pudermos aproveitar o potencial inovador das novas gerações, maior autonomia e independência tecnológica poderemos alcançar”, destacou o professor Dario Dergint.