TEAmar: a fisioterapia é uma importante aliada no tratamento de autismo

A data de 02 de abril é conhecida como o dia de Conscientização sobre o Autismo. Para marcar a semana, o UniBrasil lança uma nova série com histórias inspiradoras de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) que participam dos projetos oferecidos pela faculdade para à comunidade. A equipe acompanhou um atendimento na clínica de fisioterapia do UniBrasil. O bebê Pedro Guilherme estava em atendimento e conversamos com a mamãe Rayssa Thamara sobre maternidade.

Convivendo com o autismo

O TEA é um transtorno  do neurodesenvolvimento e é considerado uma síndrome permanente, apesar dessa condição existem significativos avanços no que diz respeito a tratamento e inclusão de pessoas com autismo, sendo a fisioterapia uma grande aliada.

A professora de psicologia, Dulce Mara Gaio, explica que o caso é diagnosticado, geralmente na primeira infância e que as características ou déficits de desenvolvimento se manifestam e variam de limitações específicas na aprendizagem, controle motor e até prejuízos nas habilidades sociais e intelectual. “Desta forma, a partir do DSM-5, além do autismo clássico, hoje temos outras designações como o Transtorno Desintegrativo da Infância, o Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Não-Especificado e a Síndrome de Asperger.  Sendo as falhas nas habilidades comunicativas, sociais, interesses restritos e repetitivos os mais apresentados como características mais gerais do TEA”, ressalta a psicóloga.

Vamos conhecer a história da mamãe Rayssa Thamara e do bebê Pedro Guilherme.

Autismo e a maternidade

 

Fomos até a sala de neuropediatria para acompanhar as sessões de fisioterapias das crianças com autismo. Ao chegar na porta, um bebê observador estava fazendo o exercício de coordenação motora. Cabelos ondulados, ruivos, olhos brilhantes e um conjuntinho de ursinhos, assim estava o Pedro Guilherme de dois aninhos. A mãe Rayssa Thamara acompanhando a sessão de longe observa cada movimento do filho que está na fase de aprender a engatinhar para começar a andar. Para ela, o diagnóstico precoce foi um alívio “eu percebi que ele estava demorando para firmar a cabeça, para sentar e então fui procurar ajuda, vim aqui no atendimento com as fisioterapeutas e há um mês recebi o diagnóstico de autismo, então para mim ainda tudo é novo, assim como a maternidade”, explica a mamãe Rayssa.

Fomos até o ar livre e ali conversamos sobre a rede de apoio de mães. “O Pedro é a minha força diária e eu e minha família estamos fazendo tudo o que é possível para ele se desenvolver, em menos de um mês aqui ele já está começando a engatinhar, é uma vitória para nós  e sei que outras muitas virão”. Ao receber o diagnóstico, Rayssa começou a buscar informações sobre o autismo e encontrou em outras mães o apoio que ela precisava, “eu observo mães com filhos com autismo e eu também tenho uma amiga que tem dois filhos autistas e ela me ajuda a entender cada fase como as  terapias, de crescimento e sobre o autismo”, conta a mãe.

Ao voltar na sala da terapia, a sessão já tinha finalizado e a avó já estava com o Pedro mimando no colo, ele o abraçava muito, então percebemos que ela é um dos seus porto seguro, assim como o amor da mamãe Rayssa.

Uma das características marcantes dos projetos do UniBrasil é a formação de rede de apoio emocional das famílias, pois  enquanto acontecem os atendimentos, os pais ficam pelo Campus, trocando experiências, celebrando vitórias e passos importantes dos seus filhos.

 

 

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