No último dia (10), a coordenadora do curso de Serviço Social do UniBrasil Centro Universitário, professora Glacielli Thaiz Souza de Oliveira, e a coordenadora do Grupo de Estudos, Pesquisa, Trabalho, Gênero e Violência Doméstica e Familiar (GETRAVI), professora Elza Maria Campos, juntamente com os movimentos feministas de Curitiba e demais representantes, realizaram uma reunião a pedido da Defensoria Pública, na Casa da Mulher Brasileira.
A reunião teve como pauta inicial organizar uma aproximação com representantes da sociedade civil organizada, dentre eles: o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (SISMUC), Rede Feminista da Saúde, União Brasileira de Mulheres, professoras do UniBrasil, Sindsaúde e Coletivo Alzira. O objetivo foi verificar ações possíveis em relação a defasagem do número de vagas em creches no Paraná.
A proposta inicial busca, além do apoio dos movimentos sociais, sindicatos e instituições de ensino, propor uma parceria entre os advogados dos movimentos, que em um eventual processo necessitem de um apoio maior de advogados que estejam dispostos a entrar com pedidos.
A Defensoria Pública atualmente possui um quadro de defasagem, pois segundo os defensores públicos presentes na reunião, para que consigam efetivar a demanda seriam necessárias cerca de 800 profissionais, atualmente o quadro conta com aproximadamente 200 em todo o estado do Paraná. De acordo com a professora Glacielli, a reunião foi um marco importante na defesa da população que se encontra em situação de vulnerabilidade social.
A União Brasileira de Mulheres-PR que hoje também preside o Conselho Estadual de Direitos da Mulher, integra também o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e o Conselho Municipal da Saúde, contendo uma intensa preocupação em assegurar os direitos das mulheres. Hoje é representada por um coletivo de mulheres, dentre elas as coordenadoras do Getravi e do curso de Serviço Social do UniBrasil.
Getravi
O grupo Getravi, desde 2008, trabalha com pesquisas, palestras e cursos de extensão no sentido de ampliar o debate com a academia e a sociedade civil em relação aos vários tipos de violência que as mulheres estão expostas. O grupo exerce uma ação fundamental em prol da desconstrução da cultura patriarcal e da promoção dos direitos iguais.
Texto: Deborah Castro (Acadêmica do 3° período de Serviço Social).