Resiliência, empatia e flexibilidade estão entre as características dos líderes de empresas inovadoras
Uma pesquisa do Linkedin (2020 Workplace Learning Report) realizada no ano passado com responsáveis pelo treinamento de várias multinacionais, perguntou quais seriam as necessidades de capacitação dos colaboradores durante e após a pandemia causada pelo Covid-19. Cinquenta e sete por cento respondeu que centralizarão seus esforços em ações sobre liderança e gerenciamento, 42% em resolução criativa de problemas e habilidades de design thinking e 40% em habilidades de comunicação.
Outro estudo, da consultoria McKinsey, apontou que o momento exige obter a mesma ou ainda maior produtividade em um ambiente totalmente digital. Ele ainda destaca que os gestores devem construir adaptabilidade, resiliência e promover diálogo e acolhimento das equipes para tentar prosperar durante estes tempos atuais.
Estas e outras pesquisas têm em comum a importância das soft skills para a inovação e a sobrevivência das empresas. Claudio Marlus Skora, professor e coordenador do MBA em Inovação e Desenvolvimento de Lideranças do UniBrasil explica que as soft skills se referem ao conjunto de competências relacionadas ao comportamento humano. Características necessárias para que uma pessoa possa desempenhar seus papéis no mundo acadêmico, social ou empresarial”, diz.
As hard skills, por outro lado, são as aptidões técnicas necessárias para assumir e manter um determinado cargo.
A busca pela inovação
O professor explica que a inovação é gerada em ambientes de constante incerteza, ainda mais no considerado contexto BANI, ou seja, frágil, ansioso, não-linear e incompreensível que estamos vivendo no momento pós-covid. “Diversas são as formas de entender a inovação. Uma delas é a capacidade de aplicar a criatividade de forma resiliente para resolver problemas e mudar resultados de negócios. É possível perceber que há uma relação íntima entre soft skills e inovação”, completa.
Como exemplo disso, podemos citar que ambientes inovadores possuem melhores resultados se os líderes sabem persuadir e influenciar as equipes para que gerem inovações. Além disso também é necessário, por exemplo, empatia, para que o gestor possa engajar outros colegas, articular ou inspirar equipes para alavancar um processo de criatividade coletiva.
E como aprender?
A maior parte dos cursos ou especializações são propícios para o desenvolvimento de hard skills. Mas, os que possuem metodologia hands on, ou seja, mãos na massa, ajudam a elevar os níveis das soft skills. “O uso de metodologias ativas e suas tecnologias como gamificação, grupos operativos, classe invertida e aprendizagem baseada em problemas com certeza desenvolvem soft skills”, explica Skora.
Entre as soft skills “aprendidas” com esse tipo de metodologia estariam empatia, colaboração, flexibilidade, resiliência, capacidade de resolver problemas complexos, pensamento criativo, relacionamento interpessoal, liderança, negociação, senso ético, entre outros.
O UniBrasil, instituição que tem expertise de 20 anos no setor de educação, oferece cursos de especialização com a metodologia hands on. Através de oficinas de projetos de aplicação e disseminação do conhecimento, os alunos trabalham com realidades empresariais e desenvolvem competências em inovação e liderança. Entre os MBA´s que oferecem essas oportunidades, estão MBA em Inovação e Desenvolvimento de Lideranças, em Marketing Estratégico e Inteligência Digital, em Gestão de Projetos e em E-Commerce.