Centro de atividade física e qualidade de vida é um meio dos estagiários colocarem em prática a teoria de sala de aula e dos pacientes sentiram bem-estar físico e emocional, por meio do exercício
Tratamento humanizado. É desta forma que o professor doutor em Educação Física, André Bauer, traduz o trabalho desenvolvido pelos profissionais e estagiários da Academia do UniBrasil, no projeto “Centro de atividade física e qualidade de vida”.
Segundo explica o professor idealizador do projeto, em conjunto com o corpo docente e a coordenação, estando à frente do curso a professora Camile Silva, a proposta é propiciar um ambiente que seja transformador aos pacientes diagnosticados com problemas ortopédicos, como artrose, artrite, reabilitação de lesão, distúrbios metabólicos, doenças crônicas (diabetes, hipertensão, cardiopatas, pessoas que sofreram AVC), pessoas que estão se tratando do câncer, dentre outras.
“O projeto surgiu em meados de 2013. Porque no estágio, até então, os acadêmicos iam para as academias. O professor responsável não tinha como fazer um bom acompanhamento e/ou uma supervisão. Não sabíamos qual era a qualidade real desses estágios. Foi, a partir desse momento, que resolvemos trazer o estágio para cá [UniBrasil], para ter uma qualidade maior. No intuito de que o acadêmico tivesse um aprendizado mais efetivo. O projeto surgiu dessa necessidade”, enfatiza.
Este trabalho desenvolvido, em parceria com o curso de Fisioterapia, é voltado para o público interno, todos os funcionários,professores, administrativo, alunos, egressos e familiares de primeiro grau, do UniBrasil. O professor André explica que há também pessoas da comunidade externa que treinam na academia. Neste caso, são pacientes encaminhados da Prática Colaborativa entre os cursos da Escola de Saúde.
“Temos uma parceria com o curso de Fisioterapia. É o que chamamos de prática colaborativa, onde os alunos têm a oportunidade de vivenciar o tratamento fitoterâpico. O paciente recebe alta e é encaminhado para nós, do curso de Educação Física, este é o público externo. São pessoas que não teriam condições de pagar uma academia, muito menos, de ter o serviço que a gente presta aqui [na academia do UniBrasil], que é completamente individualizado e personalizado”, diz André Brauer.
Ele ainda acrescenta que, os pacientes encaminhados aos profissionais de Educação Física, recebem treinos personalizados, tendo como intuito: a prevenção de doenças e minimização das dores do corpo. “Recebemos pacientes com diversas doenças, que, na maioria das academias, não estão preparadas para receber esse público. A realidade é um professor acompanhando um número exorbitante de alunos. O que acaba sendo um trabalho genérico”, finaliza.