Projeto ‘She She’ é a vencedora do Programa Garage, trabalho que visa a promoção da qualidade de vida íntima, sustentável e segura das mulheres
Estimular os jovens a empreender e encontrar soluções para os problemas mundiais se tornou o objetivo da Startup Garage, uma iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR). O programa contou com a participação de 98 alunos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, e Publicidade e Propaganda. Destes, dois grupos se destacaram: Projeto ‘She She’, conquistando o primeiro lugar, e o ‘Iceberg’, em segundo lugar, ambos do 7º período.
Para acompanhar o trabalho desenvolvido nas 7 semanas de programa, os alunos realizaram uma imersão de 32 horas/aula no Garage. A banca responsável por avaliar as equipes é formada por nomes de peso, como: Adriana Da Silva Goulart, consultora empresarial; Irieli Dolinski, especialista em transformação digital; e Marcelo Murakami, diretor de operações James Delivery.
A equipe premiada pelo Programa Garage de Empreendedorismo – composta por Gabriele Voight, Mirela Brasil, Pollyana Santana e Thaís Martins – promove, por meio do projeto, maior visibilidade à saúde íntima, sustentável e segura das mulheres. É um trabalho voltado para o público feminino e homens trans (pessoas que não se identificam com o seu sexo biológico), para minimizar o desconforto ao frequentar banheiros com grande circulação de pessoas.
“A She She vem como uma quebra de paradigmas, empoderando pessoas para estar no controle, independente de onde elas estiverem”, comenta a integrante da equipe vencedora Mirela Brasil. O nome do projeto, segundo explica a acadêmica do curso de Publicidade e Propaganda, faz alusão a “xixi”e a palavra ‘ela’ (na tradução, em inglês), mas também abraça a diversidade. Ou seja, a sílaba ‘He’ se refere a homens trans.
O grupo “Iceberg” – que conquistou o segundo lugar da competição – explica que há, normalmente, a compreensão de que a criatividade nasce apenas de um ambiente colorido e de quadros de giz; e que as relações profundas são desenvolvidas pelo mero convívio dentro de um escritório ou sala de aula, é enxergar apenas a ponta do Iceberg, quando se trata do poder da coletividade e inovação do ser humano.