O Graciosa Country Club, em parceria com o UniBrasil Centro Universitário, B’nai Brith, Solar do Rosário e Casillo Advogados, traz a Curitiba uma das mais importantes historiadoras e escritoras sobre história do Brasil, Mary Del Priore. A convidada irá ministrar a palestra com o tema: “Histórias Públicas e Privadas do Império Brasileiro “, no dia 27 de abril, às 20h, na sede social do clube. Na ocasião também ocorrerá o lançamento do livro: “Histórias da Gente Brasileira”, que faz parte da série de quatro livros, da historiadora, dois já publicados.
Além de historiadora, a professora é membro da Academia Portuguesa de História, da Real Academia de La História na Espanha, do PEN Clube do Brasil, da Academia Carioca de Letras e de inúmeras academias latino-americanas. É autora de 45 livros de História e já recebeu mais de vinte prêmios literários.
“Histórias da Gente Brasileira”
Na obra, a escritora opta pela simplicidade, onde trata de pessoas, de hábitos, de modos de vida e trabalho, “Histórias da Gente Brasileira” são a História do Brasil, dos índios, europeus, africanos, voluntários ou não desta terra, que são apresentados como o que foram, pessoas que, bem ou mal, construíram um país.
Segundo Mary, “O Brasil tem um passado riquíssimo e complexo que se esconde nos arquivos. Públicos ou privados, eles nos contam como viveram, amaram ou morreram nossos antepassados. Revelam, também, sua luta pela sobrevivência e por dias melhores. A mobilidade social de inúmeros brasileiros já é percebida desde o século XVIII e ela reforça a ideia de um povo trabalhador e criativo que tenta, de várias maneiras, suprir as carências que não são preenchidas por políticas públicas desde o período colonial, ao Império ou à República. O grande inimigo de nosso passado são as traças, nos arquivos públicos, maltratados e esquecidos pelas autoridades. Ou os decoradores de “Feng Shui” que pedem que se jogue tudo de “velho e antigo”, fora! Isso leva muitos arquivos privados para o lixo!”
Profundamente estudiosa, Mary escreve e fala para quem é leitor e também gosta de história. Ainda nas suas palavras: “acredito que o historiador tenha três obrigações: pesquisar, dar aulas e divulgar seu conhecimento. É preciso democratizar o conhecimento e a gente não o faz falando difícil e discutindo teorias herméticas numa torre de marfim. O leitor comum quer ter o prazer na leitura. E os livros de divulgação – como os que faço – tem a preocupação de tornar acessível, agradável e portanto democrático, o conhecimento construído de maneira séria. Tais obras, talvez não tenham a complacência dos acadêmicos, mas ajudam a entender quem somos e por quê somos o que somos. Sabemos que a escrita da história não é neutra. Ela sempre tem objetivos. O meu, é simples: multiplicar o interesse pelo passado, pela memória, pela nossa história que é riquíssima, complexa e apaixonante”.
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