“Pensando o Brasil”: Carlos Alberto Sardenberg lota o Graciosa

“Como recuperar o grau de investimento” foi o tema da última palestra do projeto Pensando o Brasil, com o convidado Carlos Alberto Sardenberg. Realizado pelo Graciosa Country Club, em parceria com o UniBrasil Centro Universitário, a B’nai Brith e o Solar do Rosário, a série de encontros tem movimentado a Sede Social do clube com plateias lotadas e inscrições esgotadas. Sardenberg é um dos mais importantes jornalistas econômicos do Brasil, é colunista semanal no jornal “O Globo”, âncora do programa CBN Brasil, comentarista econômico do telejornal “Jornal da Globo” e mantém um site com informações e comentários econômicos.

Durante seu discurso em Curitiba, sintetizou em uma linguagem simples e acessível que entre os grandes problemas brasileiros, está à maneira em como a movimentação financeira acontece. “O Brasil é como uma família que ganhou muito dinheiro e acabou gastando desenfreadamente. Não é novidade que o país sempre manteve suas contas desreguladas, aumentando e diminuindo impostos para quitar dívidas. A oscilação diminuiu com o Plano Real, entretanto o agravante foi quando se começou a gastar muito mais do que o orçamento permitia, emprestando então dinheiro de seus próprios bancos”, explica.

0216-644x475Para o jornalista, a situação crítica atual tem solução a partir da injeção de capital privado. “Destruímos aquilo que um dia foi alcançado: A estabilidade, uma moeda sólida e os recursos para o controle da dívida pública. Entretanto, para reajustar a situação atual não há segredo, se não fizer aqui o que anteriormente já foi feito e deu certo, abrindo a economia para o sistema privado, promovendo um choque de privatizações e concessões, a fim de injetar capital em instituições estatais que já não tem força para se recompor. Existem inúmeras empresas prontas e interessadas na economia brasileira – que é muito grande”, explica.

Em 44 anos de jornalismo, Sandenberg atuou como repórter, redator e editor nos jornais “O Estado de São Paulo”, “Jornal do Brasil’ e “Folha de São Paulo”. Nas mesmas funções, trabalhou ainda nas revistas Veja e IstoÉ. Passou a maior parte de sua carreira em São Paulo, mas trabalhou durante seis anos em Brasília.

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