O UniBrasil Centro Universitário inicia hoje uma série de reportagens sobre o acervo das obras de arte que compõem o campus da Instituição. A série tem como objetivo compartilhar um pouco mais da história do UniBrasil e mostrar o trabalho desempenhado por grandes artistas e curadores. São diversas peças entre quadros, monumentos e esculturas criadas por renomados artistas especialmente para a Instituição, atualmente o acervo conta com 120 obras distribuídas pelo campus.
Dando início a sequência de criações que pertencem ao acervo, a obra criada pela artista Ana Procopiak tem como tema a série abstrações, o quadro elaborado com a técnica acrílica sobre tela, está exposto na sala da Presidência no Bloco 1. Ana Procopiak é graduada em design industrial pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR), pós-graduada em história da arte pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e mestrado em comunicação e linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Atua como professora universitária em cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de artes visuais, design e comunicação, tendo como objeto de pesquisa acadêmica as interfaces entre as diversas mídias contemporâneas que veiculam imagens que empregam na sua estrutura comunicativa uma significativa carga estética, a partir de teorias da imagem, comunicação e semiótica. Desenvolve atividade como artista visual, tendo participado de várias oficinas, workshops e palestras em instituições culturais particulares e públicas. No campo das artes visuais realiza pesquisa das intersecções entre as linguagens fotográfica, pictórica e gráfica.
Outra obra que também integra o vasto acervo do UniBrasil é o quadro de Vitral que retrata o campus da Instituição. A obra, criada pela artista Andréa Castor Kraemer, também faz parte do cenário da sala da Presidência. Elaborado através da técnica de pintura em seda. Andreá é uma artista curitibana criada em Brasília e São Paulo, formada em Letras, mas por influências das mulheres de sua família, escolheu a moda como profissão. Estilista, designer têxtil, artista e artesã, participa de exposições como artista organizadora em diversos países como França, Dinamarca, Coréia do Sul, Alemanha e Portugal. Atualmente, dedica-se ao atelier de pintura em seda e a organização de eventos de moda na França e Inglaterra. No Brasil faz consultoria para empresas e escola de moda. É curadora do espaço Moda Biju Brasil no Rio de janeiro, Bijorhca em Paris e International Jewllery London em Londres.
Dando continuidade as obras, a sala MEC recebe o quadro produzido pelo pintor e poeta paranaense Carlos Novaes. A obra abstrata foi criada com a técnica de óleo sobre tela. O artista apresenta em suas obras uma bagagem poética de dolorosa desconstrução signíca, espacial e temporal. Reciclando formas espaciais-temporais, com a experimentação pictórica, o mundo real lhe é fornecedor de matéria prima, a qual coleta, desconstruindo-a e rearticulando-a no plano bidimensional. O trabalho de Novaes é um catalizador de alternâncias e tem como suporte o próprio suporte do mundo. Embebe suas telas com tintura como em um procedimento alquímico, onde a emoção, a gestualidade, a destruição e a reconstrução da forma-pensamento busca no angustiante caminhamento com a realidade da consciência, uma identificação perdida, num processo onde as sensações amalgamam vida e arte.
Um retrato dos Blocos que compõem o campus da Instituição, esse é o tema do quadro em alumínio idealizado pelo artista Carlus Lisboa. A obra está anexada no primeiro andar do corredor do Bloco 1. Lisboa iniciou a carreira em 1982, fazendo cursos de desenho, gravuras e artes plásticas. Dedicou durante quatro anos ao aperfeiçoamento de desenhos de paisagens urbanas, natureza, figuras humanas, perspectivas, pintura à óleo sobre tela, acrílica e aquarela. Frequentou em 1992, em Curitiba, a Escola de Arte do Museu Guido Viaro. Estudou na Europa, na Universidade Italiana de Perúgia, onde cursou história da arte, história da música e língua italiana. Também fez cursos de escultura em madeira, cerâmica e alumínio; conseguiu unir com o alumínio as técnicas de pintura e desenho. Lisboa é um artista de inúmeras obras, expostas e premiadas pelo Brasil e por muitos países como: Canadá, Estados Unidos, Suíça, Romênia, Armênia, Japão, Itália, Vaticano (coleção particular do Papa João Paulo II). Atualmente dedica-se ao ensino das artes para crianças carentes de Curitiba e na Presidência do Instituto “Ciranda das Artes”, projeto cultural que desenvolve para crianças e adolescentes e que os coloca em oficinas de artes e artesanato gratuitamente.