Mulheres Paranaenses 2021 – Célia Neto Pereira da Rosa (Politécnica)

O Projeto Mulheres Paranaenses, realizado há dez anos, acontecerá nesta décima primeira vez na forma online, na noite de 24 de março, às 19 horas, com transmissão pelo YouTube do UniBrasil.

O tema deste ano será “Pandemia e Resiliência”, homenageando as mulheres representativas de todas, homens também, que heroicamente cumpriram e tem cumprido seu dever para o bem de toda a sociedade.

Mais uma vez se comprova a importância dos municípios e de seus gestores no enfrentamento da crise, a unidade federativa básica é a que está mais perto dos cidadãos e de seus problemas cotidianos, como os que se apresentam agora, e poucas vezes estivemos tão próximos dos dirigentes de nossas cidades, em particular das mulheres que exercem cargos públicos, pois suas ações firmes nos trouxeram alento e coragem para enfrentar o difícil momento.

O UniBrasil reafirma, como em todos os meses de março, seu respeito às questões de gênero e à igualdade de oportunidades para todas as pessoas, manifestando o reconhecimento às mulheres que, com trabalho, talento, competência, dedicação, têm papel relevante e indispensável no estado do Paraná, em seus melhores valores e aspirações.

Compromisso com o ensino de qualidade, na melhor modalidade possível, firmeza na ética acadêmica e profissional e liberdade de pensamento e de expressão, nestes anos 2020 e 2021 que estão se caracterizando como tempos de “cancelamento”, para usar a má expressão em voga, pela pandemia COVID-19 e consequente necessidade de medidas de segurança, como distanciamento social, quarentena e outras igualmente dolorosas e indispensáveis, gerando mudanças antes impensáveis nas relações de trabalho, estudo, lazer, afetivas e de amizade, faz com que o UniBrasil não cancele atividades de ensino, pesquisa e extensão, ainda que tenha que adapta-las, temporariamente, à realidade atual.

Já quase nos acostumamos com as notícias terríveis de fechamento de estabelecimentos comerciais, alterações de horários e modalidades de encontros profissionais e familiares; tornaram-se comuns grupos de amigos e parentes em que as pessoas não se veem pessoalmente há quase um ano. A tecnologia supriu em parte este vácuo, principalmente com os encontros, aulas e palestras virtuais, as lives; e mesmo o reconhecimento do trabalho incansável de muitas mulheres pelo desenvolvimento do Paraná nas artes, na saúde, na educação e todos os outros setores não poderia deixar de ser feito.

A área Politécnica indicou para receber a homenagem a Engenheira Civil Célia Neto Pereira da Rosa. Ela compõe o Comitê Mulheres do Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná), uma autarquia responsável pela regulamentação e fiscalização das empresas e profissionais da área de engenharia e suas ramificações, como tecnólogos.

É também professora das cadeiras de Acessibilidade, Projeto Arquitetônico e Urbanismo e Estágio Supervisionado I e II no Centro Universitário Dinâmica das Cataratas – UDC; foi Presidente da Associação de Arquitetos e Engenheiros de Foz do Iguaçu, Segunda Vice-Presidente do Crea–Pr, Vice – Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu, Membro da Comissão de Acessibilidade do Confea, Coordenadora e fundadora do Comitê Mulheres do Paraná, Coordenadora da Comissão de Acessibilidade do Crea-PR 2018, Membro do CTAE na elaboração do Manual Prático de  Acessibilidade 2018 e 2019, Coordenadora da Câmara Especializada de Engenharia Civil do Est. Paraná – 2019.

A Engª Célia é novamente destaque por suas atividades em prol da acessibilidade, pois seu trabalho nesta área é importante para o nosso estado.

Sobre a questão relevante de a quem cabe a responsabilidade sobre os acessos públicos, sua postura é firme:

“Sem dúvida, o poder público. O entendimento do Ministério Público, dos juízes e dos especialistas em mobilidade e acessibilidade é de que a responsabilidade pela calçada é do poder público, em especial, das prefeituras. Em 2017 o MP do Paraná definiu o entendimento de que a prefeitura é responsável pela calçada. Como vai fazer, com que dinheiro, cabe às prefeituras definir…. Isso não significa que elas têm de construir e manter todas as calçadas das cidades, mas devem educar os munícipes, fiscalizar, multar, enfim exigir que as condições de acessibilidade sejam garantidas para todas as pessoas, além de buscar recursos para desenvolver as obras de construção e renovação desses passeios.”

 

 

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