Mais uma escultura no UniBrasil Centro Universitário

O UniBrasil sempre entendeu que educação de qualidade é mais do que os indispensáveis currículos acadêmicos. Nesse sentido promove constantemente atividades culturais de várias vertentes com o objetivo manifesto de informar, desafiar, iluminar, ampliar as perspectivas de seus alunos, professores e funcionários. Como parte desse propósito mantem em seu campus um acervo de obras de arte de qualidade, destinadas a materializar formas de expressão cultural, dando ênfase aos temas da cultura humanista e científica, da antítese guerra e paz, da vida estudantil dentro e fora do campus, em formas como pinturas e esculturas, educando para a arte através da convivência diária.

E é com grande orgulho que a instituição implanta no Bloco 6 mais uma escultura, de autoria de Clésio (Clésius) Coser. O escultor nasceu no Rio Grande do Sul, radicou-se muito cedo no Paraná, tendo morado em Toledo e, atualmente em Curitiba e Piraquara onde tem atelier. Seu material de trabalho são as pedras, o mármore, e também produz esculturas policromadas em concreto.

 

A escultura que o UniBrasil inaugura chama-se “Formatura” e é uma feliz referência a um dos momentos mais importantes de um curso superior, a cerimônia de entrega de diplomas, o rito de passagem da vida estudantil para a vida profissional.

Para todo formando, a conclusão do curso de graduação e a consequente saída para o mundo do trabalho caracteriza-se como um período de transição de papéis. O aluno, acostumado às exigências estudantis, transforma-se em um profissional, sente que o mundo real com suas responsabilidades o compele à maturidade e às situações mais formais.

Independência econômica, habilidade profissional específica, algumas escolhas, ou até retomada de etapas antecipam os aspectos a serem vivenciados nos próximos anos, tanto no plano profissional quanto pessoal. Momento de transformação da identidade pessoal, em que novos papéis são assumidos, grandes expectativas são criadas, e neste momento de vida, o aspecto profissional se torna evidente, enquanto o papel social desempenhado anteriormente, na vida estudantil tem sua importância diminuída.

A simbologia da roupa mais formal parece indicar a maturidade sentida, o valor dos relacionamentos sociais e a responsabilidade diante de familiares e apoiadores. Ao finalizar a graduação, o jovem precisa estabelecer metas e traçar estratégias, para que possa efetivá-los a partir do seu autoconhecimento, e de quais são as metas que almeja. É um período de transição, requerendo reflexão sobre a própria história e planejamento futuro, movimentando e transformando sua identidade.

 

 

Sobre o escultor Clésio Coser

Clésio participou de inúmeras exposições estaduais e nacionais, sendo um dos artistas paranaenses mais premiados. Têm obras importantes, esculturas e painéis, em vários locais públicos e privados.

De sua infância, Clécio Cóser guarda lembranças muito marcantes, como os terrores noturnos que, durante o dia, o levam a buscar refúgio na solidão e em um mundo lúdico que constrói com as pedras de uma marmoraria vizinha à sua casa. Mais tarde, com os problemas típicos do adolescente à procura de um caminho, é na Escultura que finalmente consegue se encontrar. Por intermédio do desenhista e pintor Ronaldo Vargas, trabalha sob orientação do escultor Elvo Benito Damo. Cursa Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas na FAP. Sua trajetória é marcada pela necessidade da descoberta. Com o martelo e o cinzel, extrai das pedras o seu segredo e a possibilidade de uma vasta gama de leituras para o espectador. Na primeira fase, suas obras caracterizam-se pelo jogo de formas em relevos e reentrâncias, com sugestões reais ou imaginárias que se desenvolvem no espaço, num ritmo modular.

Realizou dezenas de exposições Individuais desde a primeira na Casa da Cultura, em 1981 em Toledo-PR, muitas exposições coletivas e participou de Salões em diversos cidades, recebendo dezenas de prêmios.

 

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