Texto por Professora Angelita Visentin, coordenadora do curso de Enfermagem
No dia 25 de março de 2023, ocorreu a 15° Conferência Municipal de Saúde com o Tema: O Modelo da Saúde 4.1 para o avanço do SUS Curitiba.
Segundo o site da Prefeitura Municipal de Curitiba, a Conferência Municipal de Saúde acontece a cada quatro anos, funciona como fórum de deliberação e discussão de diretrizes para a saúde pública.
O conjunto de instruções é proposto pelas entidades representativas dos segmentos dos usuários, trabalhadores, prestadores de serviços e gestores. Esses encontros estimulam a participação social e o protagonismo do cidadão na formulação de instruções que guiarão a execução de políticas públicas.
As Professoras Angelita Visentin e Ana Paula Dezotti participaram representando respectivamente a Associação Brasileira de Enfermagem e o Conselho Regional de Enfermagem no segmento trabalhadores.
Ao final do processo, as deliberações aprovadas na 15ª Conferência Municipal de Saúde serão contempladas no Plano Municipal de Saúde e para o próximo ciclo de planejamento da Secretaria Municipal de Saúde.
O enfermeiro tem um papel importante na política como mediador para uma participação social efetiva. Ressalta-se que o enfermeiro deve conhecer, participar, opinar e decidir, intervindo na prática social. No contexto de políticas públicas, contribui para a melhoria das condições sanitárias da população. A formação política em enfermagem bem como a atuação do profissional frente a prática, deve existir em um trabalho em conjunto para transformação social no olhar de superação buscando sempre ressaltar a importância e os desafios para a sustentabilidade do SUS.
Portanto, conclui-se que o enfermeiro desempenha um papel importante e decisivo na identificação das necessidades da comunidade, principalmente em relação a educação em saúde. Pois, a proteção e promoção à saúde do indivíduo é fundamental. No entanto, para acontecer essa promoção não só depende dos profissionais de enfermagem em praticar as políticas públicas, no entanto, deve-se haver uma assistência por parte da gestão, pois é necessário trabalhar em conjunto com a finalidade de estabelecer estratégia, para assim ocorrer à regulamentação e a implantação ambas com as perspectivas em reduzir a desigualdade social na prestação de assistência. (Brazilian Journal of Health Review Curitiba, v.4, n.1. p. 3434-3444 jan./feb. 2021 ISSN: 2525-8761).