O terceiro dia da Semana do Meio Ambiente traz à tona a questão do reaproveitamento de resíduos como forma de reduzir os impactos ambientais
Percepção Ambiental. Esta é a ideia que vai nortear os stands do terceiro dia da Semana do Meio Ambiente. Com a contribuição das professoras Ana Cristina Mota e Andressa Cristina de Oliveira, os acadêmicos do UniBrasil tiveram a oportunidade de aprender (e colocar em prática), nesta quarta-feira (08), o conceito de Economia Circular e os benefícios das PANC’S no organismo humano.
Pesquisas apontam que, para dar conta do consumo exacerbado do ser humano, seria necessário 1,5 planeta. Tendo em vista essa problemática, empresas buscam alternativas que não impactem o meio ambiente, como o reaproveitamento de resíduos. Quem apresenta a temática de Gestão Ambiental é a mestre e doutora Ana Cristina Mota. Para desenvolver o trabalho em sala de aula com turmas dos anos iniciais de educação, ela adotou a visão do pesquisador Genebaldo Freire Dias, que propõe uma visão ambiental desde da educação básica.
“Ensinar a base para que saibam da necessidade da sustentabilidade. Nós precisamos criar um novo olhar, mudar o paradigma do sistema para evitar maiores desgastes ambientais”, alerta a pedagoga com 30 anos dedicados à educação.
Para mostrar na prática como acontece a Economia Circular, a professora mostrou o trabalho que desenvolve com os alunos em sala de aula: “A empresa KWM, em parceria com as instituições de ensino, faz a retirada dos materiais [descartados], e transforma-os em outros produtos. No caso, são materiais didáticos dos meus alunos, que são devolvidos em formato de papel toalha e higiênico”, explica.
Da mesma forma a professora Andressa Cristina de Oliveira, do curso de nutrição do UniBrasil, busca alternativas para aliar uma boa alimentação, minimizando os impactos da agricultura convencional. “As PANC’S (Plantas alimentícias comestíveis não convencionais) são ricas em vitaminas, minerais e, até mesmo, em proteínas. Tendo em vista a crise que nos encontramos, é uma opção viável para consumo, como a planta ‘Oro pro nobis’, que foi usado para a receita do bolinho, que contém 25% de proteína, a cada 100g consumidos”, comenta a professora do Projeto Integrador em Assessoria e Consultoria em Nutrição.
Esta iniciativa foi desenvolvida pelos alunos do 7º e 8º período do curso de Nutrição do UniBrasil. Eles deixaram expostas as PANC’S (como a azedinha, a capuchinha, o hibisco, o olho, o óleo silvestre, o dente de leão, a serralha, a vinagrinha, dentre outros) para mostrar os benefícios ao corpo humano, além das possibilidades de temperos para receitas.