Na manhã da última quarta-feira (15), ocorreu mais uma edição do Projeto “Academia UniBrasil”. Realizado no auditório René Dotti do UniBrasil Centro Universitário, o Projeto recebeu a presença da arquiteta e professora universitária Elisabete França. A convidada apresentou a palestra com o tema: “Habitação e Cidade”, voltada aos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e toda comunidade acadêmica.
Elisabete é arquiteta formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), possui mestrado na Universidade de São Paulo (USP) e doutorado na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Enquanto cursava arquitetura em Curitiba, realizou estágios em setores públicos, entre eles, no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), na Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC) e também na Secretaria de Planejamento.
Atualmente é professora da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. Também leciona no curso de especialização do Programa de Educação Continuada (PECE-USP Cidades); em 2015 assumiu a diretoria de planejamento da companhia de Desenvolvimento Habitacional do Estado de São Paulo.
No evento, a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo do UniBrasil, professora Isabella Soares Nascimento, e a coordenadora do Projeto Academia UniBrasil, professora Wanda Camargo, iniciaram a palestra agradecendo a presença da arquiteta e desejaram boas-vindas a todos, principalmente à convidada.
Entre os principais assuntos abordados na palestra, Elisabete destacou sobre a habitação para população de baixa renda e também falou sobre o mercado de trabalho. “Os arquitetos não têm muito contato com à área da habitação. Em relação a baixa renda, historicamente o país está com programas que não dão certo. Programas que constroem em massa, longe dos centros urbanos”, destaca Elisabete.
De acordo com a convidada, é fundamental que os futuros arquitetos abram a mente para os problemas existentes, principalmente se desejarem empreender, atuar na área pública, trabalhar com projetos ou em serviço público. “Não podemos achar que o pais é rico, nós vemos que a pobreza está ao nosso lado e isso pode ser tratado”, finaliza.