A pandemia acelerou mudanças nas empresas e, com isso, os administradores tiveram de se reinventar
Quem gosta de cinema e gosta de estudar a trajetória dos grandes líderes, certamente conhece a história de Walt Disney. Antes de se tornar o sucesso que foi, ele foi demitido de um jornal porque seu editor dizia que ele não tinha boas ideias. Depois acabou falindo uma empresa. Só quando comprou o Disney Brother’s Studio, com seu irmão, é que ele prosperou. Ou seja, a resiliência foi uma das suas características.
Mas, o que é essa palavrinha que tantos comentam? A resiliência na verdade veio da física, onde ela significa a propriedade que alguns corpos têm de retornar à forma original após terem sofrido uma deformação. No mundo dos negócios, ela seria a capacidade de se adaptar às mudanças.
E mudança foi o que mais houve neste último ano. O que exigiu características que todo líder resiliente deve ter, como autoconfiança, otimismo, empatia, criatividade, controle emocional e direção para o propósito.
Pesquisa do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) revela que quase 90% das empresas brasileiras fizeram alguma mudança no seu modo de operação durante a pandemia. Entre elas, está a adoção do home office (serviços administrativos), a implantação do serviço de delivery (para o varejo) e novos produtos e serviços desenvolvidos (para o setor de serviços).
David Denyer, professor da Cranfield School of Management, é autor do estudo “Organizational Resilience: A summary of academic evidence, business insights and new thinking”. Ele comenta que a implementação de qualquer estrutura para resiliência organizacional requer esforço e liderança eficazes. “Um mundo cada vez mais complexo e dinâmico exige líderes que sejam capazes de dirigir e coordenar a mudança, mas que o façam de forma colaborativa, não com visões e metas ‘de cima para baixo’, mas aproveitando o talento de quem pode desenvolver soluções para desafios emergentes”.
Ele resume que seria um equilíbrio entre “defesa e progressão, consistência e flexibilidade”.
Agora estamos vivenciando o que os especialistas chamam de mundo BANI (do inglês Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible ou frágil, ansioso, não-linear e incompreensível). E para torná-lo um pouco mais compreensível, a busca pela conhecimento é o principal caminho.
O UniBrasil, que possui nota máxima no MEC, oferece vários cursos para líderes. Um deles é o MBA em Inovação e Desenvolvimento de Lideranças que, além de mostrar algumas dessas mudanças mundiais, vai mostrar como construir as competências para melhor enfrentá-las.
São 360 horas ministradas em até 15 meses. Por causa da pandemia, no momento as aulas serão transmitidas em ambiente remoto, mas com aulas ao vivo. As sessões irão ocorrer nas segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h30. Entre as disciplinas, futurologia e design fiction; brainstorming, design thinking e processos criativos e desenvolvimento de equipes de alta performance. As aulas começam no dia 29 de março próximo.
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