Em meio à pandemia, instituições de ensino e alunos tiveram que se adaptar a uma nova realidade
Foram 160 países no mundo todo que fecharam suas instituições de ensino por conta da pandemia de Covid. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), essa foi a maior interrupção da educação de toda a história. Algo deste tamanho, sem precedentes, só poderia resultar em uma grande transformação. E ela veio. A educação viveu uma aceleração digital ímpar.
Mais do que uma tendência, ela se tornou uma necessidade. E engana-se quem pensa que foi “simplesmente” passar as aulas presenciais para as aulas on-line. Especialistas dizem que foi preciso pensar em um ensino sob bases digitais – amparado em uma nova plataforma, com a adoção de metodologias ativas (que colocam o aluno como responsável pelos seus estudos) e análises individualizadas dos estudantes.
A mudança atingiu todas as esferas – instituição de ensino, professores, alunos e famílias. As instituições privadas de ensino brasileira, que representam 75% dos alunos de graduação, realizaram investimentos relacionados à novas tecnologias e métodos de ensino no decorrer da pandemia (segundo o estudo Efeitos da Pandemia na Educação Superior Brasileira do Instituto Semesp). Algumas já estavam adiantadas e precisaram apenas acelerar essa transição.
Muitos professores tiveram que quebrar paradigmas e pensar o ensino de forma digital – com materiais que se adequassem à essa realidade. Já os alunos e famílias tiveram que se adaptar a uma escola dentro de casa – e tudo o que isso inclui, como adequar a internet, reforçar o Wi-Fi e elaborar horários para o uso conjunto do computador/tablet/celular.
As transformações
A mais visível das transformações certamente foi a realização das aulas, que passaram a ser feitas ao vivo ou através de gravações. Com o tempo, as escolas foram estruturando as aulas sob bases digitais. Entraram aí também algumas ferramentas e novos temos, como os portais dos alunos e as permissões de acesso. Afinal, além das aulas digitais, haviam os conteúdos extras, ou seja, as atividades fora da sala virtual para fixar o que se aprendeu. Com isso, os alunos – e suas famílias – se tornaram mais protagonistas do ensino.
Os professores tiveram que ter um treinamento extra para aprenderem a produzir, digitalizar e buscar na internet, materiais que pudessem ser enviados aos alunos para complementar o ensino ou utilizar durante as aulas.
Outra transformação foi o sistema de avaliação. As provas passaram a ser on-line e os professores ficaram mais atentos à forma de aprender de cada aluno. O que levou à transformação da relação aluno-professor. Mesmo em níveis mais fundamentais, com a pandemia o professor passou a ser mais um mentor, alguém que direciona o ensino para o aluno. Também foi reforçada a sensação de acolhimento.
E como fica?
Especialistas acreditam que a adoção da tecnologia é um caminho sem volta. Plataformas como Zoom, Teams, Skype, Google Hangouts e mesmo as criadas pelas instituições de ensino vão permanecer, mesmo num futuro com aulas presenciais.
Outra mudança é o ensino híbrido – uma parte off-line e outra parte on-line. Porém, alguns acreditam que esta forma sempre existiu. Afinal, ao utilizar qualquer forma de educação extraclasse, como uma ida a um museu, isso já seria uma educação híbrida. Agora, ela passou a contar mais com recursos tecnológicos.
Os alunos também passaram pela transformação e ficaram mais responsáveis pelo seu aprendizado. Isso vai permanecer. Muitas instituições adotaram a chamada sala de aula invertida, na qual os alunos estudavam previamente o conteúdo, discutiam conjuntamente com o professor e ainda tinha atividades extras para reforçar o que aprenderam. O protagonismo veio para ficar.
Ambiente de aprendizagem
Dados do Instituto DataSenado revelaram que entre os quase 56 milhões de alunos matriculados na educação básica e superior no Brasil, 58% (32,4 milhões) passaram a ter aulas remotas.
O UniBrasil foi uma das instituições que imediatamente iniciaram as aulas remotas – apenas um dia após o anúncio de suspensão das aulas presenciais. Os professores já utilizaram a plataforma de ensino digital, AVA — Ambiente Virtual de Aprendizagem – como apoio ao ensino presencial, com a disponibilização de materiais e atividades a realizar.
Com a pandemia, também foi adotado o Teams, ferramenta de reunião on-line da Microsoft, que se tornou a principal para as aulas síncronas. Além disso, o UniBrasil intensificou as formações dos professores, ampliou e fortaleceu os softwares, as licenças usadas e inclusive adotou novas ferramentas de TI.
Um dos resultados da proatividade do UniBrasil foi ter mantido 18 cursos de graduação estrelados entre os melhores do Brasil no Guia da Faculdade Estadão. O ranking é organizado pelo jornal O Estado de São Paulo em parceria com a startup Quero Educação.
O UniBrasil atua há 20 com educação e hoje oferece 26 cursos de graduação presencial, 28 cursos EaD, diversos cursos de pós-graduação, além de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado.